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Promotor e procurador que trocaram socos em academia de prédio já tinham brigado por câmera de segurança
Notícias Gerais
Publicado em 02/07/2024

Em 2018, eles brigaram por causa do posicionamento de uma câmera de segurança na garagem do prédio. Na última confusão, no dia 25 de junho, confusão começou após um falar mal do outro em uma reunião de condomínio.

Briga de condomínio termina com procurador em hospital

O procurador Geraldo Ferreira, de 61 anos, e o promotor do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) Mario Konichi, de 51, que brigaram no dia 25 de junho, na academia de um condomínio de luxo, no bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, já tinham se estranhado anteriormente.

De acordo com conhecidos, em 2018 eles brigaram por causa do posicionamento de uma câmera de segurança na garagem do prédio.

Konichi era síndico na época e Ferreira questionou por qual razão a "câmera apontava exclusivamente" para a vaga dele.

O promotor comunicou para todo o condomínio sobre o "questionamento ofensivo" do procurador, que negou qualquer tipo de insulto.

O procurador entrou na Justiça por danos morais contra o promotor após essa divulgação da carta, mas acabou sendo arquivado.

A última briga

Na briga do dia 15 de junho, na academia do condomínio, Ferreira sofreu escoriações e precisou de atendimento médico.

Konichi e Ferreira deram uma versão sobre o ocorrido, e nas duas situações, a confusão começou após um falar mal do outro em uma reunião de condomínio.

Ameaças

O promotor Konichi afirmou aos militares que o procurador foi tirar satisfações sobre a suposta fofoca na reunião com demais moradores. O procurador Ferreira teria chamado o promotor de corno, enquanto debochava da sua estatura.

Mario Konichi disse, ainda, que Geraldo Ferreira o ameaçou dizendo que lhe daria "um tiro", em seguida, os dois trocaram socos.

Já o procurador deu uma outra versão à polícia, e afirmou que o promotor o encarava com frequência, e ele não entendia o motivo.

Disse, ainda, que o vizinho o chamou de "zarolho". O procurador sofreu escoriações, após socos e mordidas, e foi levado a um hospital particular da capital.

g1 entrou em contato com a defesa dos dois e aguarda retorno. A Polícia Civil disse que o caso foi encaminhado para o próprio MPMG.

Em nota, o MPMG disse que "não tem informação sobre o episódio mencionado, por se tratar de questão de foro pessoal dos envolvidos".

O órgão completou que Geraldo Ferreira é procurador de Justiça, mas não atua junto ao gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça.

Já Mário Konichi atuou na 18ª Promotoria de Justiça-Defesa dos Direitos Humanos, Apoio Comunitário, Conflitos Agrários, Fiscalização das Atividades Policiais da Comarca de Belo Horizonte, até maio deste ano.

FONTE: G1/Minas

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